Pindorxs 2519 - during a period of time - in a specific moment 2019- I got these drawing  as a result of phsycographic vibes - coming from the future not ahead of us, but the one the lays amongst us. 
The drawings came along with a serie of story telling and a tale that at the moment is only avaialbe in brazilian portuguese with some neologism that if one would translate the result won’t be the most comprehensible ...

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Pindorxs 2519 -  Earth is calling 

Brasil em 2519 é chamado Terra Pindorama. Eu que vou contar essa história me chama AIN - mas essa é uma tradução para o brasileiroguês- nós de hoje, não falamos língua, nem escrevemos, nós transmutamos -  Mas para chegar aí vou ter que retroceder 500 anos. Há muitos detalhes que vou ter que apresentar aos poucos, ou mesmo furtar alguns deles ,  a história é longa mas os fatos são concretos -  Igualmente  há uma série de coisas, que você de ontem, não vai acreditar, mas como nós já somos,  não se  poderá mudar o futuro, nem é a nossa intenção. Pensamos na confecção deste documento como uma forma de prevenir a brutalidade, muitas  mortes…  e  nós já não morremos sequer, nos transmutamos, mas o conceito talvez pareça absurdo para o pensamento linear, nem por isso, não  gostaria de me deter  muito neste fato.

Gostaria mesmo é de contar essa história, que é a história de como o Brasil tornou-se  a Terra Pindorama, onde nós existimos, mas veja, a Terra Pindorama é uma tradução, todas as  nossas palavras  não são necessariamente palavras.  nós nos comunicamos com sons, imagine o som do vento batendo na rocha, ou a água criando bolhas, é uma coisa assim, do som, não do significado...

Em 2019, começou no Brasil uma série de coisas brutais, muita morte e violência, e é certo  de que não começou aí, mas a partir daí iniciou-se  uma revolução.  houve na verdade uma queimada da terra Amazonas, e muitos morreram, muita diversidade, junto com humanos que viviam com a terra. A terra foi morta, e daí surgiu essa primeira intervenção do planeta. Aproximadamente 2022 começou uma planta a nascer, crescer e se multiplicar, mas vejam não uma planta, um mundo, tão grande e tão para sempre, que tomou conta de tudo, pontes, ruas, edifícios, aeroportos, hospitais, casas, tudo… se alastrou por todo o território.

Claro que vieram cientistas, armamentícios, generais, e instrumentos de guerra para destruir a planta, e absolutamente ninguém pode explicar o porquê da sua existência. E a planta cresceu e tomou conta de tudo, e as coisas começaram a mudar -  é verdade que a planta dava fruto e também uma flor. Fruto bom de comer, mas a flor que era um mistério. Algumas a tinham como divina, outras como danada. Uns dormiam no seu cheiro, outros a odiavam mais do que a própria vida. O fruto era pra todos   e muito, e se comia muito bem.

Mas a guerra contra a planta foi travada e acabou depois de 27 anos. Mas com a destruição da planta veio a lama. Sim lama, a matéria orgânica da planta,que era muita, se transformou numa substância escura e espessa e que não tinha cheiro. Desta lama vieram os répties. Eram muitos e proliferavam sem parar, também tinha um período de vida muito curto e comiam tudo o que estivesse à volta, mas não a si mesmos, nem menos os seres humanos. Os seres humanos, ao invés, comiam e muito, e diziam que eram extremamente saborosxs. E claro que vieram cientistas, e curiosos, e generais e armamenticios para eliminar os répties - eles não puderam, mas depois de 13 anos os répteis sumiram. A lama secou e virou lugar de viver para muitos  e utensílios sem fim, e ainda era tão fértil que tudo nascia ao redor e sobre ela.

Passaram-se dez anos, até  que os primeiros, os nossos ancestrais surgiram. 2069 Apareceu o primeiro. Depois de 50 anos era ⅓ da população, depois de 75 anos a metade em 125 toda a terra Brasil era assim e foi chamada de Pindorama. Porque dizia-se dessa Terra onde os habitantes eram sem igual no planeta.

O que se passou, ninguém pode explicar o quê e como foi, e vieram os cientistas, generais, armamentícios de todo o mundo para tentar explicar e especular. E houve então muitas mortes e tráfico, abuso e violência contra os habitantes da terra pindorama. Pra uns uma aberração, para outros uma divindade, porque os nossos ancestrais adquiriram uma forma reptileana. é difícil de explicar, mas a verdade é que se tornaram mais belos e audaciosos, assim como mais astutos e habilidosos. Não se praticou a violência de um para com o outro, mas elxs tiveram que se defender. Muitos se isolaram em comunidades com outrxs, muitos enfrentaram a barbárie para viver as suas vidas como eram. Os seres humanos estavam divididos, humilhados, ofendidos e amedrontados. Os nós ancestrais experimentavam um ser que não era ser humano, nem o seu oposto, a sociedade embora, transformou-se porque o trabalho nem a casa eram necessários, a tecnologia tornou-se um subterfúgio para recreação, mesmo assim não era verdadeiramente valorizada. A doença não assolou esta geração e eles viveram sem dor e fardo. Morriam e nasciam com a mesma frequência numa fusão tão linda de cores e formatos que ninguém se sentia só. A família virou o desfrute da vida, e as estratégias  contra o ataque dos  humanos, que desde sempre e tanto procuram um fim para nós, uma forma de nos reunir.

Mas hoje nós não lutamos comos os seres humanos, nem contra eles,  nós nos tornamos invisíveis. Sim adquirimos a habilidade de não nos fazer ver. é verdade que alguns ainda nos podem ver, mas estes não são uma ameaça a nossa existência e alguns passaram a conviver entre nós. Outros muitos procuram auxílio, porque nós podemos curar aos humanos, mas a verdade é que as doenças são fruto da sua própria cegueira. Então nós não  o curamos, nós as enxergamos . Assim há muitos que nos procuram mas  evitamos.

Mas a história de nós, só está começando.

Depois de 175 anos, começa  fase  água. Os ancestrais, como eram répttlianos, tinham possibilidades de viver mais e longamente na água. Muitas passaram a viver somente aí. Depois de 125 anos todos viviam ai. Mas neste século de interações não só os ancestrais ficaram mais aquosos como adquiriram a fase borboleta.

Imagine : , uma borboleta aquosa, que brilha como um réptil e voa como uma semente solta no vento.  A borboleta surgiu nesse intermeio parece que foi o efeito polinizador que tomou conta da Terra Pindorama e seus habitantes. Uma borboleta polinizou um outro que virous borboleta e polinizou o outro que borboleta também virou líquida. Pode parecer confuso, mas imagina que tudo reflete, e voa, e àgua é gota de chuva que brilha com pele de serpente  ..

Mas não para por aí… porque é uma revolução da evolução e nós não estacionamos no curso da história, nos prevalecemos. Lutamos muitos anos com e contra os humanos. Nossas partículas humanas nos ensinaram a aprender dos humanos, e de não repetir os padrões obsoletos que usam e só nos ajudou a nos tornar invisíveis para eles. Mas não antes da fase  mineral

Desde há 200 anos o mineral transmutou,  não é uma casca é a nossa pele, mesmo que nós não assumimos uma forma única,  temos uma pele, mas que não é a de fora é a de dentro, e como se vocês vissem a alma, mas nós chamamos essência. O minério virou nossa essência,  robustos como a pedra e reluzentes como o ouro. Não precisamos de jóias ou adornos, somos o nosso próprio tesouro.

Assim a fase mineral foi decisiva no processo de transmutação. A partir daí não nos tivemos mais que falar com palavras ou dizer com gestos, nós transitimos tudo de um para o outro, Não acumulamos ou retemos. Morremos e nascemos em tudo. Não experimentamos a perda porque somos. Não nascemos porque nunca morremos. E aprendemos a ludibriar o  grande perseguidor , o humano. A Terra Pindorama é protegida porque nenhum  destruidor poderia viver aqui. Tudo que seria  destruído para as praticalidades humanas, se reconstruiria na mesma hora. A água não se dá a beber, a rocha não se deixa quebrar, o animal não se deixa abater, a terra não se deixa cavocar. Nós somos os guardiões de nós e nós somos  tudo. A vida nos pertence e a morte é a celebração da nossa continuidade.

Desde já nós sabemos porquê sabemos, que em 100 anos virá a fase do éter e embora nós sejamos o éter ainda não transmutamos, mas as nossas partículas estão nos antevendo a transformação. Do espaço em volta de nós os sinais de vida  já sentimos a presença, e já começamos a comunicação. Parece que o humano vai enfim deixar a terra, porque por todo lugar que passou criou o impedimento para a sua própria existência.

Nós pindoranxs, vamos transmutar o éter e talvez em anos luz de distância mandaremos um sinal para vocês e talvez vocês dêem um sinal para os seus. E talvez, mas parece que não, a humanidade  pode ser mais perspicaz que a sua própria vaidade. Humanity sucks. Eitaaaa humanidade besta.

Viva a Terra Pindorama.

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This calling gave the idea to a performance project that until now 2021 didn’t have the opportunity to be financed - thou, if you are a sponsor that believe the future can teach us a present lesson and contribute to the time longing for better perspectives - we are waiting for your contribuition 

project - open source - idea to be yet realized : 




Pindorxs 2519

a ritual in urban space


#pindoramarestoration #righttolive #evolutionrevolution #revolutionevolution #psicographic #enquire #thereisalternative #anormal #paranormal #transspecies #amalgam #medium #terrapindorama #notyet #makingotherwise #decolonizingartstructures #creativityogainsttechnocracy  #pluriuniversal


* IN the course of this time, I’ve experienced a unique and almost incredible connection - I would name it psicografias of a non-existent yet. It came to me as a calling. * First I translated it into text and drawings - The event was the approach of beings called pindorxs - Beings that belong to the future and had transmitted their stories to me in mediunics sessions, which I was very pleased to be a medium / channel to that. In one of these sessions, we decided to open up for others.

When I got to see the open call of Wienwoche, just thought that would be a good way to make it public, as myself I’m a performer, and invest actively in forms of changing the course of things, in this sense, transforming the realm into a less, linear thinking, patriarchal and colonized world.

Then I start my proposal as a result of the communication with these beings. there 2 steps to be taken by the organization of this event.


First _ collection, harvesting, affecting.

The first, and a request of the pindorxs beings, is to go public, personally also fitting my interest as a practical anthropologist, it's a sort of ethnography/collection/archiving. 


Raising the questions:      -           What yet  to come, should be happening -

What do you leave behind?         -     What do you bring forward? -


So the instructions are that we collect these questions from the passer-by in Wien and use it as an archive of impressions - I think is the start of a process awareness, that is given by the question/response - action/reaction that interests the Pindorxs - will be desirable to record as well to ask the interviewers to write down their thoughts.


They also advise us to wear long shirts with the write - U BACK?! Eventually letting people write their impressions on our shirts as a kind of touch/ retouch/rethink, something close to affection and permissiveness. The material will be taken as a resource of information and local impressions upon the topics. This action opens up for other people to join, and collaborate in the frame of this project. The material will be processed in the frame of two days of sharing and discussing the material.




Second _ introducing, connection, reverberating.


on the 5th day, we start off of the ritual - up to 2 following days.


The session

the people joining it -

**The participants should be aware that they are entering a zone of between, no danger, or threat but afterward there is no way back to ordinary. It's an event of connection and honestly listening. They also would be asked to prepare themselves with some procedures of self-care and letting all devices out of the space. People will be engaged within the ritual.

The number of people will be determined accordingly with the current situation, and space. - space should be accessible, we dont have the capacity to offer signal language, but there is a volunteer -we would be happy to make this possible

*We ritual will be conducted in English, German, Portuguese and non-spoken languages of the current human race.


Ritual -

*engagement of the participants

*introduction with the previous report of Pindorxs

* opening the channel

*open session for questions - thou not a therapeutic session, so no one should ask for answers but be open to the complexity.

*streaming with Pindorama realm.

*finalization

around 45 minutes up to 1:15 hr, according to the communication with the pindorxs.


The place - the little that I’ve been in Wien - I see the garden - the place for a ritual happens in its totality. Would be great to find mediums in Wien to work along with the project creatively. Costumer design interested in organicity - other people with other senses to implement with charisma and affection the event.






teaser